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quinta-feira, agosto 26, 2004

Querido Diário:

Até que enfim que as férias estão a acabar! Ufas.
É fixe, o regresso das férias. Mais precisamente, as gajas quando regressam das férias.
Uma gaja regressadinha de férias é uma delícia, sabes?
Claro que o bronze, e tal, é bom. É um bom pretexto para as despir (embora, se eu trabalhar bem, não seja necessário). Dá para orientar a conversa para o mais importante: a queca.
Mas o melhor é outra coisa.
Elas, quando regressam, ficam como aquelas cervejas de abertura fácil.
Nunca percebi porquê, mas é verdade.
Talvez seja por terem que regressar ao trabalho, depois de um mês de papo ao ar. Uma queca é o melhor tratamento para a depressão pós-férias.
Além disso, das duas uma: elas ou foderam quanto lhes apeteceu, por lá, e agora querem mais do mesmo; ou não, e querem.
Eu cá nem sou ciumento. Desde que elas façam o jeitinho, fico bem. E desde que guardem as aparências, claro.
Claro que deixar as nossas gajas irem de férias pode ser perigoso. Se elas, por lá, encontram um gajo MUITO bom na "poda" (com f), aí estou tramado. A fasquia fica tão alta, que nunca mais consigo corresponder às expectativas.
Mas enfim, a vida é mesmo isso, altos e baixos. E há mais marés que marinheiros. Quando perco uma gaja por causa das férias, aproveito para fazer a rodagem do stock.
É que já percebi que há um número máximo de gajas que posso andar a papar ao mesmo tempo.
Por um lado, claro que não sou de ferro. Com a idade, e tal, a resistência já não é o que era.
Além disso, a partir de um certo número, os deslizes fatais aumentam exponencialmente. Dou por mim a chamar o nome da outra em plena função. Começo a confundir datas e números de telefone. As minhas mentiras ficam menos credíveis e repetem-se mais.
É o ponto de não retorno, como eu lhe chamo. Ou a lotação máxima de segurança.

boavisteiro

quinta-feira, agosto 05, 2004

Querido Diário:

O panorama das gajas anda mal. O mercado está flat.
Durante o euro, foi um regabofe. As estrangeiras doidonas, de pito aos saltos e milhares de quilómetros longe de casa... Enfim. O sonho de qualquer gajo. Foi uma época inesquecível.
Mas agora, com as férias, só vêm as gordas e feias e velhas. É o costume.
Dizem que o Verão é a época do pinanço. Que mentira!
As portuguesas vão-se e vêm os coiros dos outros países.
Em Agosto, Portugal torna-se o aterro dos lixos tóxicos, no que diz respeito às gajas.
Claro que sempre se pode ir para fora. Mas enfim, a maior parte dos sítios de férias não são propícios a explorar as belezas naturais (leia-se gajas).
E não me falem no Oriente, OK? Lá há é muito putedo, mas para isso basta-me ir até à Circunvalação.
Ok, as mulheres da vida têm o seu papel, sem dúvida. Há alturas em que a necessidade aperta, e se não vai doutra maneira, vai assim.
Mas o putedo é como as couves cozidas. São saudáveis, mas só se comem porque tem que ser. Como os remédios.
Outubro nunca mais chega...

boavisteiro

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