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segunda-feira, julho 18, 2005

Querido Diário:

Hoje vou falar-te um pouco da Net, no que esta tem a ver com gajas, quecas, etc.
A gente de vez em quando vê uns artigos imbecis nos jornais e revistas acerca da Net, que são mesmo de pasmar. Isto porque os caralhos que os escrevem não percebem um cu do assunto! Vê-se mesmo, pelo teor daquilo, que os palhaços se limitaram a ir ao mirc ou ao msn uma ou duas vezes, e prontos, toca a perorar sobre o tema.
Ora, a Net tem um potencial fodilhófilo fantástico.
Em primeiro lugar, claro, temos os sites porno. Dão sempre muito jeito para jogar um bocado de Solitário. É só ir ao google ou coisa assim e procurar pelo nome de uma actriz que a gente ache particularmente boazuda, ou que nos dê mais tesão que a média, e logo aparecem montes de sites com fotos e vídeos da dita cuja. Claro que muitas das fotos são falsificadas, mas algumas são autênticas, especialmente as que têm cenas de filmes que andaram aí pelos cinemas.
Porém, se quisermos ver uma gaja qualquer, que só é conhecida lá no bairro dela e em mais meia dúzia de estabelecimentos da especialidade (para os burros que não perceberam: casas de putas), então a quantidade de material é impressionante.
Muitos destes armazéns de carne até estão devidamente organizados por secções, conforme a particular taradice de quem lá vai.
Claro que, como dizia o outro, não há almoços de borla. Pois é. Estes sites estão carregadinhos de vírus. Por isso, quem se quiser consolar, é só ir a um cibercafé. Eles que se desunhem. Não dá é para bater uma enquanto se aprecia o espectáculo, mas enfim, nada é perfeito.
Para o mesmo efeito, temos também aquelas coisas de trocar ficheiros, que, além de ter aquelas paneleirices das músicas, também costumam ter fotos e vídeos fodilhófilos. Como é natural, também aqui se apanham montes de vírus.
Porém, há uma coisa na Net que, apesar do nome, é livre destas coisas de viroses: o chat (lembra chatos, não é? A língua portuguesa é fodida).
Ai o chat...
Quantas e quantas quecas consegui à custa daquelas horas de ginástica dos dedos nas teclas...
O chat é muito melhor que qualquer discoteca, bar ou outro lugar de engate. Senão, vejamos.
Não é preciso esperar para entrar, nem estar sujeito à má disposição do monte de merda que está à porta.
Não se paga uma quantia absurda só para entrar, nem pelas bebidas falsificadas.
Não se tem que aturar umas horas de música foleira.
Não é preciso estar a ouvir conversas imbecis de outros gajos que andam ao engate, nem dos respectivos alvos.
Pode-se estar confortavelmente sentado, sem ser preciso fazer de conta que se dança, a deitar o olho ao material, o que, além de cansativo, tem sempre subjacente o risco de torcicolos.
Enfim, é só vantagens!
Escusado será dizer que a arte do chat tem os seus quês. Não é chegar ali, debitar alarvidades e já está. No entanto, vale a pena o tempo que se gasta a pensar na melhor táctica.
É que, no chat, as gajas pensam que estão perfeitamente seguras, ao abrigo dos nossos truques para as caçar. Ainda bem. Não devemos tirar-lhes esta ilusão, que nos facilita muito a tarefa.
Abençoada Net.
Abençoados mariconços que a inventaram.
Abençoadas gajas que por lá andam, felizes e contentes, sem suspeitar do que as espera.
Deus vos pague, que eu não tenho trocado.

boavisteiro

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