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sexta-feira, dezembro 30, 2005

Querido Diário:

Tenho dito e redito e repetido que as compras são um suplício inventado pelas gajas para nos fazer infelizes. E é verdade. O Dante, se vivesse hoje, inventava mais um círculo do Inferno, que basicamente consistia em ir às compras com uma gaja.
Porém... Os shoppings... Os supermercados...
Ah... Que de oportunidades para o fodilhão atento e empreendedor...
Não sei o que têm os corredores do supermercado que deixa as gajas com comichão na passarinha. Talvez seja o simples acto de gastar dinheiro, sei lá. O qual, como todos os homens sabem, e todas as mulheres se recusam a admitir, é dos mais poderosos afrodisíacos para o mulherio. Especialmente se for gastar o nosso dinheiro, claro. Além de nos fornicarem o juízo, também adoram enrabar-nos a carteira. (E a caderneta da conta-ordenado. E o cartão de crédito. E as economias. E a gaveta do dinheiro. Enfim, uma orgia geral com a nossa liquidez.)
Aliás, isto depois é como o cão do Pavlov. Um dia, os cientistas hão-de fazer um teste de tesão às gajas (se precisarem de voluntários, lembrem-se de mim, por favor). Sei lá, enfiam-lhe uns eléctrodos na pachacha, e depois sujeitam-nas a estímulos vários, a ver a reacção. E uma das coisas que as faz ficar logo molhadinhas, sem aquela seca estúpida dos preliminares (que invenção mais estúpida!), é, por exemplo, ver um carrinho de compras.
Bem, nós olhamos para um carrinho de compras, e o que vemos? Muita coisa, mas que se pode resumir a: quecas. No carrinho, por cima, por baixo, ao lado, sei lá. Apreciamos o potencial fodilhófilo do objecto em causa. O que só prova a nossa superior inteligência, já que o sentido da vida é foder.
Elas não.
Elas vêem-se (e vêm-se com isso) a gastar o nosso dinheirinho.
Tanto nos custou a ganhar. Tínhamo-lo guardado para coisas realmente importantes: filmes porno, acessórios da nobre arte do engate (flores, bombons e outros atalhos-para-o-pito), filmes de tiros e porrada, livros com fotos de gajas nuas, fotos de gajas nuas a ler livros (adoro a cultura!), enfim, um nunca acabar de aplicações primordiais.
E vêm as gajas e zás! Derretem esse pecúlio.

E com quê? Sim, com quê?
Com merdas de gaja, é o que é.
- Arroz, massa e outros géneros alimentícios. [São burras! Para que é que servem os restaurantes, hein? Fazer a própria comida está bem para os animais, paneleiros e gajas. Mas o verdadeiro ser humano, ou seja, o macho, recusa-se a retroceder assim tanto na escala evolutiva.]
- Detergentes, sabonetes e demais artigos de higiene. [São burras! Gajo que é gajo anda porco, e prontos. E quem lava a roupa são as gajas. Ou os mariconços. Ou as empregadas domésticas, que deviam ser, por força de lei, extremamente fodíveis.]
- Artigos de higiene íntima de gaja. [Grandes putas! Ai além do trabalho todo de lhes comer a crica, ainda temos que pagar a manutenção? Mas que merda é esta?? Aliás, nem sei por que insistem em limpar aquilo, sinceramente. Cheira sempre mal. O que é a prova científica de que o minete é um acto contra-natura e devia ser crime punido com fuzilamento.]
- Roupas para elas. [Sanguessugas do caralho! É que nunca se contentam com uns artigos económicos. Nem pensar. É logo do mais caro que houver. Pudera, é o nosso dinheiro que estão a gastar... Um dia, quando as gajas forem obrigadas a gastar só o delas em roupas, eu aposto o que quiserem que a maior parte delas vão andar nuas. Oh... O que eu sonho com esse dia...]
- Roupas de merda para nós. [Bruxas de merda! Além de nos foderem o juízo, a carteira e a vida em geral, ainda nos querem enganalar com as marcas do - suposto - poderio delas. É assim a modos como o gado, que se marca com ferros em brasa. O que nós fazemos por uma queca...]

O outro lado da moeda, felizmente para nós, é que, naqueles corredores das grandes superfícies fodilhófilo-comerciais, as gajas ficam tão excitadas, que são muito mais fáceis de endrominar que no seu estado normal (ou o que passa por normalidade, nesse ser bizarro e burro que é a gaja).
Num supermercado, as tácticas de engate mais idiotas podem resultar. Coisas que, estando elas no seu perfeito juízo (se é que isso existe), dariam direito a um estalo nas trombas, ali às vezes até arrancam um sorriso. E umas frases. E um número de telefone... E mais uma gaja no nosso quadro de pontuação, enfim.
Façam um dia um inquérito aos gajos que andam num supermercado. Sabem o que eles diriam?
1º Que são obrigados. A gente faz tudo por uma queca.
2º Que andam ao engate. Mas há dúvidas, é? Elas são burras, sim. Mas nós não. [Excepto esse sub-espécime de macho, criatura quase tão inferior como a gaja, que é o homem casado. Mais conhecido por cornudo.]

Mas eu acho justo. Já que nos vão estoirar o dinheiro, ao menos que lucremos com isso.
E nem abolir os supermercados as impedia de nos rebentar o pé-de-meia. A coisa que as gajas sabem fazer melhor (a seguir a abrir as pernas) é inventar maneiras de nos gastar o dinheiro.
Por isso, resignemo-nos ao inevitável.

domingo, dezembro 18, 2005

Querido Diário:

Hoje vou falar da difícil arte da nega.
Sim, que às vezes, por muito deliciosa seja a refeição que nos põem no prato, temos que saber dizer não.

Os motivos para acto aparentemente tão absurdo podem ser de vária ordem.
1º Considerações fitossanitárias.
Há gajas que são uma ameaça à saúde pública. Física e mental. E geralmente são das mais assanhadas. Pudera!
2º Legítima defesa.
Este motivo surge bastante no caso das gajas casadas. É que há maridos que são enormes, ou que sabem karaté, ou que são especialmente difíceis de encornar.
Certo é que a própria condição de casado implica uma certa estupidez.
Casar? Para quê??
Não há qualquer justificação racional para uma coisa dessas!
Além disso, o acréscimo de despesas não justifica os proveitos, aliás bastante marginais.
É certo que o homem casado tem sempre um mata-bicho à espera em casa, para os dias em que a caça correu mal, e em que a fome aperta.
Porém, a monotonia da dieta é pior mal que a subnutrição. E temos sempre o recurso ao alívio manual, não é? Por fraco consolo que seja, é bem melhor que aturar sempre a mesma gaja, anos a fio.
3º Porque sim.
Também temos direito aos nossos caprichos, pôrra.

Tomada a decisão, há que recorrer a um sortido de técnicas.
Há que distinguir entre a nega definitiva e a temporária.
Se queremos que a gaja nunca mais nos foda... o juízo, aí é bastante fácil.
Podemos mimoseá-la com uma frase linda, do tipo: "merda, que cheiras mesmo mal". Ou então, mirando com ar receoso a passarinha: "hmm... quantos já terão passado por aqui?". Ou a melhor de todas: "desculpa, mas sou paneleiro".
Se só não queremos daquela vez, mas pretendemos manter as portas abertas para um remake, aí há que tomar mais cuidado.
Um bom truque é desatar a chorar e, após muitos soluços, "matar" um membro da família, ou o melhor amigo, ou outra treta do género. Elas até ficam todas babadas, por verem que não temos receio de mostrar as nossas emoções.
Eu não digo que as gajas são burras??

No comer e no foder, há que saber escolher.

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