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segunda-feira, junho 12, 2006

Querido Diário:

As gajas são como a estrada para Penafiel: a sinalização é uma merda, a probabilidade de acidentes é elevada, e às vezes enjoa-se pelo caminho.
Este desabafo vem completamente a despropósito do que vou dizer a seguir, mas que se foda. O blog é meu, e aqui eu digo o que quiser, ok?

Eu vi o Inferno. Chama-se bar alternativo.
Ok, quando ando pelos meus terrenos de caça (ou seja, em todo o lado), não costumo ligar muito à paisagem. Por exemplo, a paisagem musical.
Sim, a música, tirando o heavy metal, é uma treta inventada por paneleiros armados em cultos. Por isso, pouco ligo à música de fundo, até porque estou ocupado a fazer o levantamento do gajedo presente.
Porém, há limites para tudo.
O bar alternativo, por definição, é um local onde a música é a maior merda que se possa imaginar. Pode ser a coisa mais incrível: uma coisa que parece um grupo de gatos vadios a serem capados com tesouras mal afiadas, música indiana (quase a mesma coisa que os tais gatos), ou até mesmo gaitas de foles.
Gaitas de foles? Foda-se!
Não consigo imaginar coisa mais panasca que um gajo a tocar gaita de foles. É até mesmo mais panasca que os rabetas que nos fodem o rendimento com os impostos (leia-se: políticos).
Como se não bastasse este tormento auditivo, as paredes do bar alternativo estão sempre preenchidas com "obras de arte", que lembram bosta de vaca ou a cara do primeiro-ministro (seja ele qual for: têm todos cara de bosta de vaca).
Tudo isto se perdoava, se ao menos o gado (leia-se: gajas) fosse minimante apresentável.
Sucede que as gajas que povoam tais antros são a coisa mais asquerosa do Universo conhecido, excepto talvez aquelas inglesas gordas, feias como a morte, que são a principal atracção turística das praias de Benidorm.
Para cúmulo, o mijo de camelo que estes locais absurdos têm a lata de chamar "bebidas" são ainda mais caras que nos outros bares, os quais já são caros como a puta que os pariu.
A única coisa de jeito que se pode esperar encontrar nestas ofensas à saúde mental, e só se tivermos muita sorte, é uma dança de roda.
Não há coisa mais linda que uma dúzia de mamas a saltitar, mesmo que as gajas a quem pertencem sejam mais feias que a Primeira Dama (seja ela qual for: têm todas cara de bosta de vaca).
Mamas são sempre mamas.

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