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sexta-feira, março 06, 2009

Querido Diário:

Tenho dito e redito que as gajas são burras, seres inferiores, com uma inteligência ligeiramente abaixo dos chimpanzés e das baleias. E é verdade.
Porém, tenho que reconhecer que as gajas são superiores a nós numa área: a linguagem. É uma aberração da natureza, mas enfim, os papagaios também falam.
Não adianta lutar, meus amigos. É matematicamente impossível ganhar uma discussão com uma gaja. Nem os gajos mais inteligentes da História (eu, e abaixo de mim mais meia dúzia) o conseguiram.
Por isso, e para evitarmos chatices, devemos assumir plenamente esta realidade e, tendo-a em devida consideração, planear estrategicamente as nossas interacções com o bicho-gaja, essa criatura boa para foder, mas avariada dos cornos, maléfica, tortuosa e chata como o raio que a parta.
Eu cá já tenho a coisa devidamente preparada. Depois de anos e anos a aturar gajas, tomei a solene decisão de restringir o paleio com as gajas a uma mão cheia de frases ou ditos estandardizados, a escolher conforme a situação.

1. Mentiras piedosas.
Aqui cabem aquelas tretas que temos que dizer a elas, antes e principalmente durante o perído em que andamos a comê-las. Frases como "gosto de ti", "és a mulher mais linda que conheço", "amo-te tanto" ou "tens um lugar especial no meu coração" fazem parte do reportório de qualquer gajo. Aqui podemos chegar a ser um bocado fanchonos, até porque a gaja, quando muito, contará às amigas mais próximas; e a maior parte das vezes nem isso, porque têm sempre medo (e com razão) de que essas amigas lhes roubem o lugar. Podemos inclusivamente ler alguma poesia e copiar ideias; mas só para estes efeitos, porque poesia é coisa de rotos.

2. Pedidos de desculpas.
Uma das actividades favoritas das gajas é o paleio. Ora, como já disse, ganhar uma discussão com um gaja é uma impossibilidade absoluta. Por isso, só temos duas escolhas: ou mandar a gaja para a puta que a pariu (se já estamos fartos de a aturar), ou pedir desculpa (se ainda queremos comê-la mais algum tempo). Ou seja: se queremos continuar a comer a gaja, o único remédio é dizer amén e confessar o suposto pecado de que somos acusados, mesmo que estejamos inocentes (o que é o caso em 99% das situações).

3. Esclarecimento do que se pretende.
Em geral, não é difícil de explicar às gajas o que queremos delas. Frases simples e claras como "mostra-me as mamas", "cala-te e chupa", "baixa a cuequinha", etc., são suficientes para fazer as burras das gajas perceber o que a gente quer.
[Aliás, elas estão fartas de saber que só queremos o corpinho delas e mais nada. Por quê então estas manias todas? Pôrra.]

Em geral, não precisamos de mais que isto. Porém, não é só uma questão de não ser preciso, note-se.
Perante uma gaja, o mais prudente é sempre dizermos o mínimo possível. Este facto é dos mais importantes que podemos aprender em toda a vida.
É certo que isto constitui um grande desafio, e uma trabalheira do caralho.
Porém, para conseguir uma queca tudo vale a pena.
A bem da felicidade sexual dos gajos da Nação.

boavisteiro

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