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segunda-feira, dezembro 01, 2003

Querido Diário:

Ando a pensar em mais classificações das gajas. Sim, que nisto de gajas devemos ser científicos, metódicos, etc. Não adianta a ponta dum corno, que elas dão-nos sempre a volta, mas prontes. Ao menos sempre nos vamos entretendo, e pensamos que assim vamos conseguir melhores resultados.
Para começar, temos a Gaja-Elevador. É aquela que a gente passa a mão, e abre logo. Mas é uma raça de gaja bastante rara, infelizmente.
Também há a Gaja-Iogurte. Não nos faz mal à saúde, mas sabe mal como o raio.
Depois, temos a a Gaja-Cerveja. Se se abana muito, sujamo-nos todos. E sabe a bolor.
Temos ainda a Gaja-Computador. Avaria no pior momento, e nem com manual a gente consegue fazer o que quer.
E há a Gaja-Bebedeira. Não vale nada, mas enquanto dura pensamos que é a coisa melhor do mundo. No dia seguinte, quando acordamos e nos lembramos, até vomitamos. E andamos com ressaca vários dias.
Outro clássico é a Gaja-Rádio de Pilhas. Demoramos três horas a conseguir sintonizar e, quando conseguimos, já acabou o programa que queríamos ouvir.
Mas as gajas não são todas más, note-se. É que nos vale.
Por exemplo, a Gaja-Hi Fi. É cara como o raio, mas tem cá uma potência... Dá trabalho a ler as instruções, mas compensa. E fica sempre bem para mostrar às visitas.
Também temos a Gaja-Marisco, igualmente cara. Faz bem à saúde, dá-nos muito status, e é uma delícia. O pior são as doenças. Mas não há problema: deixa-se alguém provar primeiro, a ver se fica doente.
Há ainda a Gaja-Mercedes. Qualquer merceeiro tem uma, a manutenção é muito cara e tem pouca aceleração. Mas, depois de lançada, faz uma boa média. E Mercedes é Mercedes. E gasta pouco aos 100.
Para finalizar (por hoje), temos a Gaja-Autoestrada. A portagem é cara, e de vez em quando anda em obras. Mas vale sempre a pena, porque chegamos lá em metade do tempo.

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