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quinta-feira, dezembro 13, 2007

Querido Diário:

No anterior post, fiz uma alusão ao preservativo, e vieram logo os paneleiros do costume protestar que sou pouco homem, que usar camisinha é de rabeta.
De rabeta? Não usar camisinha é que é de burro, seus rotos! Com as doenças que para aí andam, mais valia jogar a roleta russa, que se calhar era menos perigoso!
Foda-se.
Gajos deste País, ouvi-me, que não duro sempre.
O preservativo é obrigatório. Obrigatório! Como disse no último post, há duas coisas que devem sempre andar connosco: preservativos e Viagra.
Já agora, gostava de explicar por quê, até para receber menos e-mail de panascas burros.
A nossa função neste Mundo é fornicar. É um facto cientificamente comprovado. A queca é a nossa razão de ser, aquilo para que fomos feitos, o objectivo último da nossa existência.
Assim sendo, gajo que se preze deve aproveitar todas as oportunidades que lhe apareçam de dar uma queca, por muito insólito ou politicamente incorrecto que sejam o lugar ou a ocasião.
No funeral da tia que nos deixou uns tostões.
No cortejo da Queima das Fitas (adoro o ensino universitário, foda-se).
Durante um jantar de gala, por baixo da mesa, com a puta da mulher do homenageado.
No local de trabalho, durante o intervalo para o café, junto da arrecadação onde se guardam os produtos de limpeza, com aquela colega que se faz de púdica, mas é mais badalhoca que um membro do Governo.
Como dizia o outro: a qualquer hora, em qualquer lugar. Sempre, sempre a pinocar. Rima e é verdade.
Há para aí uns rotos que se queixam das camisinhas. Dizem que se perde sensibilidade.
Sensibilidade? É mesmo conversa de panasca, caralho.
Ó fanchonos de merda, então e se apanharem a sífilis ou a SIDA, hein? Duh.
Isto de foder não é só enfiar a coisa na coisa, que pensam?

boavisteiro

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