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quinta-feira, abril 17, 2008

Querido Diário:

Depois destes posts todos de teoria fodilhófila, achei por bem passar à parte mais prática e contar algumas das peripécias fodengas por que tenho passado.
E como estamos naquele período propício às constipações e afins, lembrei-me logo de um pequeno incidente.
Estava eu com uma gaja - boas mamas, mas muito peluda por todo o corpo, quase parecia um chimpanzé - quando ela começou a espirrar e a queixar-se de que tinha o nariz entupido. Aí, num rasgo de inspiração, enfiei-lhe a pila na narina esquerda e disse:
- Agora assoa-te!
Claro que ela, sendo gaja, abriu logo a boca para protestar. Aí, zás! Enchi-lhe a boca e disse, com toda a minha delicadeza de gentleman:
- Cala-te e chupa.
Enfim, são estes ternos momentos que nos fazem sentir em harmonia com o Cosmos.
E, por falar em harmonia, posso aqui contar mais um episódio, que ilustra perfeitamente o meu carácter gentil, cavalheiresco, bondoso e sensível.
Estava eu com uma gaja, que aliás me tinha dado bastante trabalho para colocar na posição certa (neste caso, com os pés nos meus ombros).

[As gajas, como é natural, fazem-se de difíceis. É o que manda a tradição. Estão tão ansiosas por ser fodidas, como nós por as fodermos, mas têm que fingir que não, que ai e tal, que primeiro conversar, e que sexo sem amor, e tal, e que sabe melhor quando é com quem se gosta, e que ah, e tal, preliminares, senão não conseguem, enfim, as tretas do costume.]

Mas pronto, depois de muita lábia, lá consegui os meus intentos.
Estava, pois, com os lindos (embora algo fedorentos) pés dela nos meus ombros, escancarada q.b. (trabalhar às cegas é giro, mas ver o que se está a fazer é mais eficiente; além de, neste caso, dar mais tusa), quando de repente ela se queixa:
- Ai, espera aí, que me esqueci da panela ao lume.
Eu, que já estava meio lixado, porque queria era esvaziar os tomates, murmurei-lhe ao ao ouvido:
- A comida que se foda.
Mas ela, sei lá por quê, ficou toda ofendida e interrompeu a brincadeira para ir tratar do jantar.

[Note-se aqui que, apesar de parvalhona por interromper as festividades, a gaja tinha o bom instinto de alimentar o seu gajo. É meritório, patriótico até. Pena é que o sentido das prioridades dela fosse uma merda.]

Eu resmunguei baixinho e comecei a bater uma, porque realmente estava com bastante precisão. Mas depois pensei: calma, que ainda vamos safar a situação.
Assim, aproximo-me subrepticiamente e, aproveitando o facto de a gaja estar com as duas mãos ocupadas, arreio-lhe as calças e penetro-lhe o buraco que estava mais à mão, ou seja, ao caralho. Mais uma vez, mostro como sou um cavalheiro à moda antiga, pois berro-lhe delicadamente este mimo:
- Escancha-te, puta.
A delicadeza compensa sempre.

boavisteiro

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