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terça-feira, setembro 30, 2008

Querido Diário:

Estava eu com uma gaja, ela já ajoelhadinha e com a boca no trombone, quando, de repente, sinto uma dor terrível na ponta da natureza (para os panascas burros: ponta do caralho). Mal refeito do choque, pergunto pacientemente, com todo o meu charme de cavalheiro quase britânico (quase, porque os ingleses são panascas):
– Mas que é essa merda?
Finalmente, depois de ter tentado em vão dar um par de estalos nas nalgas dela – sou acérrimo defensor da alegria no trabalho – acabei por perceber que tinha sido vítima da terrível Trinca.
Pois é. As gajas, além de burras, gostam de nos trincar o caralho.
Puta de mania! Acaso nós trincamos o pito delas? Não! Atão por que caralho nos trincam ela o dito?
Que uma gaja pudesse fazer isso como vingança, percebe-se. É altamente criminoso, e subverte a ordem natural das coisas, já que a gaja é um ser claramente inferior. Mas percebe-se.
Só que esta obsessão pela Trinca não se verifica nestes casos. Não. A maior parte das gajas adora trincar o pincel.
Sim, elas passam a vida a queixar-se de que nós não sabemos lamber-lhes a crica. Mas já alguém pensou no nível médio de qualidade dos broches que as gajas fazem?
Em primeiro lugar, essa obsessão pela lambedura de cricas, como nunca me canso de defender, é uma anormalidade. O minete é uma aberração da natureza.
Em segundo lugar, a maior parte dos serviços brochísticos que as gajas prestam são francamente maus.
A diferença é que nós não nos queixamos.
Desde pequenos, somos condicionados pela educação dos pares (para os panascas burros: histórias de foda) e pela literatura (para os panascas burros: pornografia) no sentido de achar que o broche é das melhores coisas que uma gaja nos pode fazer.
Depois, quando crescemos, verificamos que é verdade, mesmo que seja uma merda dum broche, como o são a maior parte.
Tenho meditado muito nesta questão, especialmente naqueles doces momentos logo a seguir a ter despejado os tomates.
Porém, ainda não percebi muito bem por que é que para nós é tão bom que nos chupem o Zé Tolas.
Talvez seja a nobre satisfação de foder uma doce boca feminina, aliás talvez a única coisa doce que as gajas têm, além da crica.
Ou será a excitação de rebaixar patrioticamente mais uma representante do sexo estúpido?
Confesso que não sei. Mas também não estou muito preocupado. Na verdade, a introspecção e a análise são coisas de panasca, por isso que se foda.
O que interessa é que um bico é das melhores coisas do Mundo.
Isto é verdade mesmo quando a brochista de serviço revela uma total incompetência e uma confrangedora falta de brio profissional.
Gajas de Portugal: escutai-me. Aprendei a fazer um broche como deve ser, que só vos fica bem.
Esta ignorância noutros tempos, em que falsos pudores revestiam de poderosos tabus todas estas questões que giram à volta da foda, ainda se percebia. Numa época como a nossa, é tão negligente e anti-patriótica que quase merecia ser crime.
Uma das muitas vantagens da Internet é ter facilitado enormemente a distribuição da informação. Por módicos preços, ou mesmo de borla, está à disposição de todos um manancial de material didáctico (para os panascas burros: filmes porno), auxiliares audiovisuais (para os panascas burros: filmes porno) e prelecções científicas (para os panascas burros: filmes porno) sobre a nobre e elevada arte de chupar piças.
Por isso, gajas deste País, toca a investir em formação teórica e, depois, na aplicação prática desse saber vital.
A bem dos orgasmos nacionais.

boavisteiro

P.S. Uma estúpida duma gaja – passe o pleonasmo – acaba de me observar que só faço referência aos orgasmos masculinos. Por isso, aqui vai a resposta.
Ó minha puta, alguém te perguntou alguma coisa? Cala-te e chupa.
Além disso, a gaja é um animal inferior, e por isso não tem direitos. É certo que, por uma questão de eficiência, convém zelar por que a gaja que andamos a comer se venha regularmente. Porém, é por mera necessidade prática (para podermos continuar a comê-la), e também para que a gaja não nos foda tanto o juízo (uma gaja satisfeitinha é ligeiramente menos chata).

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