O DIARIO DE MARILU

Sempre fui apologista do favorecimento das relações internacionais. É por isso que tento sempre foder uma boa percentagem de estrangeiras. O altruísmo é muito bonito, mas não posso sacrificar a minha realização pessoal, nem a minha quota diária de orgasmos.

Felizmente, sempre tive jeito para línguas (e com a língua, embora o minete seja, na verdade, uma aberração da natureza). Por isso, e porque tenho uma carinha laroca e um fantástico paleio de vígaro, pude ir espalhando o meu amor pelas cricas do Mundo. Sou um verdadeiro embaixador do prazer. Devia ser condecorado. Não fui, o que prova que não há justiça no Mundo.

Sei que muitos fanchonos esperavam que eu cantasse os louvores da crica lusitana. Que vão apanhar no cu e me deixem em paz. Crica é crica, e o resto são cantigas.

Também não estou a dizer mal das portuguesas. A gaja portuguesa média é bem mais boazona que a estrangeira média. Se não acreditam, vão a qualquer estância de férias e reparem bem nas inglesas, alemãs, suecas, etc.

Além disso, a pardala portuguesa tem um cheiro e um sabor muito próprios, como qualquer mineteiro com experiência internacional pode comprovar.

Pronto. Lá estão os panascas de novo. "Ó boavisteiro, mas tu passas a vida a dizer mal do minete, e agora trazes à baila essa aberração da natureza, como ainda agora lhe chamaste"?

Ide apanhar no cu, seus rotos. O blogue é meu e eu digo o que quiser. Que se foda a coerência, que aliás é uma invenção de gajas, paneleiros e outras criaturas de baixo nível.

Já expliquei várias vezes que o minete, sendo um acto nojento e contra-natura, às vezes é necessário para manter a gaja satisfeita. O bom fodilhão faz tudo por uma queca. Tudo.

A crica portuguesa, dizia, é das melhores do Mundo. Porém, tem o grave defeito de viver perto.

A pachacha estrangeira, esse ser mítico que povoa as fantasias e punhetas do nobre macho lusitano, está livre desse feio palavrão começado por "c": compromisso.

O compromisso é o maior inimigo do fodilhão.

As gajas estão sempre a tentar fisgar-nos para esse trágico destino, o que revela bem a sua natureza sinistra.

É que elas são tão ou mais infiéis que nós, mas muito mais eficazes a manter o segredo.

Pois é, gajos do País e do Mundo. É fatal como o destino que ides pôr os cornos às vossas gajas. E é igualmente fatal que ides ser apanhados.

A consequência lógica deste impecável raciocínio impõe-se.

Vou emigrar.

Pensando bem, vão ser só vantagens.

A principal é conseguir fugir ao palavrão começado por "c". Como imigrante lá fora, escapo ao anzol das estrangeiras. Como emigrante cá dentro, esquivo-me às armadilhas das portuguesas.

Além disso, estou farto de apanhar no cu, salvo seja, dos políticos de merda deste jardim à beira-mar plantado.

Desenganem-se, porém, as gajas e os larilas que pensam que vou deixar de escrever neste portentoso e artístico blogue. Lá fora também há Internet.

Até lá, Bom Natal para todos, e façam o favor de fornicar desalmadamente.

boavisteiro