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quarta-feira, maio 30, 2007

Querido Diário:

Ainda sobre isto da amamentação, queria tecer algumas considerações técnicas.
Estou mesmo a ver os panascas a interromper: ó boavisteiro, mas que percebes tu disso? Não és gaja.
É verdade, não sou gaja. Mas sou um espectador interessado. Além disso, como já disse várias vezes, este blog é meu e aqui eu digo o que quiser! Quem não gostar, que se mude.
Ora então, quanto à técnica usada pelas aleitantes, e como apreciador incondicional e entusiasmado do espectáculo, tenho várias coisas a dizer.
Claro que, a abrir, devo salientar que as gajas deviam dar de mamar em topless. Não faziam mais do que a obrigação delas, carago. Nós agradecíamos. O bebé provavelmente também gostava, porque em vez de uma refeição, via logo duas.
Se eu mandasse, até criava um subsídio qualquer para as gajas que aderissem a este projecto. Lançava uma campanha televisiva e tudo: "Mamas ao Léu!", ou outro slogan igualmente motivador e sugestivo.
Porém, este Mundo não é um sítio ideal. Assim sendo, vamos lá analisar as melhores técnicas de amamentar, ou seja, as que proporcionam melhor espectáculo.
Em geral, a regra é: quanto mais mama ao léu, melhor. Isso é um must. Se não, qual é a piada?
Detesto aquelas ranhosas que dão o peito de forma envergonhada, disfarçada, quase clandestina. Acho mal! A única utilidade que têm os bebés, além de perpetuarem a raça, é precisamente esta: sempre que comem, alegram a nossa vida.
Por isso, digo: não às aleitantes sem convicção! Não às mamas tapadas! Vivam as mamas ao léu!
Provavelmente o melhor método para nós, espectadores, é aquele em que a gaja levanta decididamente a camisola e expõe toda a mama, antes de a pôr a jeito para alimentar o miúdo. Evoca memórias de todas as gajas que fodemos, pois o jeito é semelhante ao da gaja que se despe de preconceitos. Também é o melhor porque é o único que nos deixa apreciar uma das mamas na totalidade: o feitio, a firmeza, a postura, enfim, a personalidade.
Outro método interessante é aquele em que a gaja desabotoa a camisa, no todo ou em parte, porque nos dá uma relance de ambas as mamas, embora breve, e também deixa ver bem a mama que vai ser usada, embora não com a exposição total do método anterior.
Também gosto do método de deslocar o decote para o lado, até destapar a mama trabalhadora. Proporciona uma boa exposição de quase toda a mama. Além disso, tudo o que tem a ver com decotes é sexy.
Depois temos aquela técnica de escapulir a mama cá para fora por baixo da camisola, de forma bastante discreta. É a técnica menos interessante para nós, porque a maminha fica quase toda tapada, o que é uma pena.
Se tivermos muita sorte, poderemos beneficiar de algumas sessões especiais.
A mais sexy é a amamentação na praia. (Bem, na praia é sempre bom, porque as gajas andam quase nuas. Viva o Verão!) A gaja que dá de mamar na praia não tem outra alternativa senão afastar o top do bikini ou fato de banho, o que inevitavelmente expõe quase toda a mamoca.
Outro espectáculo bem especial é o aleitamento de gémeos. Vivam os gémeos! Como eles quase sempre vão ter fome ao mesmo tempo, a mãezinha não tem outra alternativa senão dar de mamar a ambos ao mesmo tempo. Isto é sexy, não só porque vamos ver as duas mamas ao mesmo tempo, mas também porque nos recorda orgias (ou meras fantasias, para os mais murcões), sessões de deboche em que dividimos o chupar dos mamilos da gaja com outro valente guerreiro (isto é um pouco fanchono, é certo, pois o ménage devia ser sempre connosco mais duas gajas, mas enfim, faz-se o que se pode).

E por hoje, acho que é tudo. Poderei um dia voltar ao tema, claro. Isto das mamas é um assunto inesgotável.
Mães de todo o Mundo: escutai-me. Aleitai os vossos rebentos com essas lindas leitarias portáteis com que a Natureza vos presenteou. Nada de biberões e outras mariquices.
Mamas ao léu, sempre!

boavisteiro

sábado, maio 26, 2007

Querido Diário:

Hoje preciso de desabafar sobre aquelas manias com que as gajas nos azucrinam o juízo no dia a dia.

1. Baixar o tampo da sanita.
Mas que merda é esta? Por que raio passam elas a vida a matraquear-nos com esta pôrra, hein?
Ó filhas, vocês mijam com a tampa baixada, e nós com ela alevantada. Por que é que a sanita há-de estar sempre preparada só para vocês? Era o que faltava! Nós somos o sexo dominante, suas putas. Ide-vos foder mais as vossas manias parvas.

2. Pôr a tampa na pasta de dentes.
Ai o caralho. Desculpai lá, filhas: vocês são nossas criadas, e não o contrário. Arre!

3. Não estar sempre a mudar de canal.
Filhas, vede lá se percebeis uma coisa. O comando à distância foi feito para ser usado, caralho. Não é para ficar decorativamente pousado na mesa.
Além disso, se eu posso seguir quatro ou cinco canais ao mesmo tempo, por que hei-de aturar só um? Alguém me explica?

4. Não arrotar.
As gajas são burras! Ó filhas, já pensastes que, se não lançarmos de vez em quando um arroto terapêutico, podemos entupir as tripas? Quiçá pôr em perigo o nosso bem-estar físico, psíquico e moral?
Cá para mim, vós sois burras em parte porque nunca arrotais. Os gases acumulam-se nessa desculpa de cérebro que tendes, e depois só vos sai merda pela boca fora.

5. Não se peidar.
Outra mania francamente perigosa para a saúde pública.
Um valente peido, além de ser um prazer místico, faz bem à saúde. Liberta o que está preso. Alivia-nos a tensão. Faz-nos sorrir. Contribui para a nossa felicidade.

6. "Ai, filho, não és nada romântico. Nunca me levas a passear... Nunca me ofereces flores nem bombons..."
Ai o caraças.
Filhas, percebei uma coisa. Nós não gostamos realmente de vocês. Apenas vos aturamos para melhor vos poder foder, ok?
O amor não existe, como tenho dito e redito. É uma paneleirice inventada pelos autores das novelas brasileiras.
E não me venham com tretas de que elas gostam realmente de nós. Pois sim! De nós, elas só querem duas coisas, ambas para foder: o caralho e os ouvidos.

7. "Ai, filho, bem podias ser mais simpático para a minha mãe..."
Livra!
A única coisa do Universo pior que uma sogra são duas sogras. Felizmente, as gajas, em geral, só têm uma mãe. Valha-nos isso!
Pedir para sermos simpáticos com a puta da sogra era o mesmo que pedir ao carneirinho para ser simpático com o lobo que, a seguir, o vai desfazer aos bocados e devorar.
Duh.
Se eu mandasse, mandava abater as sogras, como medida de higiene pública e saúde mental. Como dizia o outro: a minha sogra é uma santa; é pena que não esteja no Céu.
E vivam as órfãs de pai e mãe!

E depois deste sentido desabafo, quero falar de um assunto que me é muito próximo ao coração: a amamentação (hei, até rima!).
Não há coisa mais sexy no Mundo que ver uma gaja expor patrioticamente os peitos para alimentar o seu pimpolho. É lindo de se ver. Põe-nos na cara um sorriso de felicidade para o resto do dia.
Tudo nesse nobre acto é bom.
Começa com a doce antecipação que nos percorre o corpo e a alma, quando vemos a jovem mãe com um bebé ao colo. Começamos logo a torcer, no nosso íntimo: tira, tira!
Depois há aquele ajeitar da cria, em preparação do acto. Ah, que frisson! É aí que pensamos: yes! Vai haver espectáculo!
A seguir ela começa a mexer nas mamas, fazendo babar qualquer gajo digno desse nome. Por um lado, chama a atenção para o que há de melhor na gaja, a seguir à crica, o que é um acto de elementar justiça, especialmente se as mamas forem boas (mas mamas são sempre mamas).
Por fim, a maminha salta cá para fora, corajosa e decidida, como quem diz: olá, Mundo!
Ainda por cima, umas maminhas cheias de leite ficam sempre maiores, o que só as beneficia. Mamas são sempre mamas, mas quanto maiores, melhor.
Por fim, vem o melhor de tudo: o mamar propriamente dito. É pura poesia.
Não, fanchonos leitores, não estou a ficar sentimental, comovido com a ternura do momento.
É que, quando a criança está ali, a chupar gostosamente o mamilo da senhora sua mãe, nós podemos tecer fantasias, nas quais tomamos o lugar do raio do puto.
Sem dúvida que a melhor coisa do Mundo é a queca. Não há nada que se lhe compare, em prazer e realização espiritual e cósmica. Além disso, esvaziar os tomates é uma necessidade.
Porém, quem pode negar a elevada felicidade que consiste em brincar com um par de mamocas? Por outro lado, as mamas são bem mais agradáveis para os olhos. A passarinha, no fundo, é apenas um buraco, ainda por cima ali, tão perto dos dois canos de esgoto das gajas. E malcheiroso! E cheio de pêlos!
E já que falei em poesia, termino com um pequeno poema da minha lavra, especialmente dedicado aos rabetas que dizem que o meu blog não tem interesse cultural.

As maminhas, as maminhas
São tão lindas de se ver
A crica, a crica, a crica
É mesmo só p'ra foder

"Poemas Seleccionados", boavisteiro, 1997


boavisteiro

quinta-feira, maio 03, 2007

Querido Diário:

Hoje vou desabafar contigo sobre um tema fundamental para qualquer gajo que se preze: os tomates.
As gajas não têm a devida consideração pelos tomates. São uma peça vital da nossa anatomia, fazem parte, por assim dizer, da essência masculina. Por isso, elas deviam tratá-los com amizade, respeito e até, por que não, carinho.
Mas não. As gajas não respeitam devidamente os tintins. Não lhes prestam aqueles cuidados que merecem. Não têm a mínima compreensão sobre o que implica ter um par deles.
Por exemplo, elas estão sempre a implicar connosco porque nós gostamos de os coçar. Além de cruel, isto é uma estupidez abismal. O que confirma a minha tese: as gajas são burras!
Filhas: ouvi bem esta explicação, que eu não duro sempre.
Coçar os tomates é, em primeiro lugar, uma necessidade. Digo coçar, mas nós fazemos muito mais coisas, quando lá levamos a mão. Ajustamos a posição, o que é absolutamente necessário, dada a configuração da nossa roupa interior e as vicissitudes da marcha e demais movimentação. Afagamos, como quem diz, pela centésima vez, a um ente querido: amo-te. Verificamos o status. Enfim, toda uma interacção prática, científica e amorosa.
Por outro lado, coçar a fruta é um prazer paradisíaco. É daquelas coisas que me faz gostar de ser gajo. Aliás, caso um dia reencarne, sinceramente espero que seja de novo como gajo, porque as gajas são burras, chatas e cruéis. Antes fodê-las que ser uma delas.

Aproveito esta introdução aos colhões para fazer algumas considerações sobre a nobre arte do broche.
Chupar uma piroca é uma obra de arte que poucas gajas estão habilitadas a praticar. Provavelmente deviam ser obrigadas por lei a tirar uma licença de uso e porte de bico. O que está em causa é a felicidade da única parte relevante da população: a masculina. Além disso, levantam-se aqui questões gravíssimas de saúde pública, segurança do Estado e estabilidade do regime democrático.
Ora, como a nossa realização pessoal é impossível sem recebermos uma quota respeitável de mamadas, há que educar as burras das gajas neste nobre mister, se é que tal educação é possível, dada a fenomenal estupidez delas.
À primeira vista, chupar a verga parece um acto simples, com poucas exigências técnicas. Nada disso!
O broche, ao contrário da queca, ou é feito com amor e dedicação, ou é uma merda. A componente espiritual é muito importante, portanto. E não falo do amor romântico, que é uma treta inventada por psicólogos panascas e escritores azeiteiros (sim, Margarida, esta é para ti!), mas sim do amor autêntico. Neste caso, amor ao caralho.
Gajas: ouvi-me, que vos falo ao coração. Pensai nas horas de prazer que os pénis deste Mundo já vos proporcionaram e vão continuar a proporcionar. Meditai no papel que esse orgulhoso instrumento tem desempenhado, e vai continuar a desempenhar, na vossa vida. Deitai a mão à alma – e, já agora, à crica – e percebei que a ele deveis tantas e tantas horas de pura felicidade. E depois, filhas, agi em conformidade. Tratai-o bem. Dai-lhe o melhor de vós (a seguir à crica). Fazei-o sentir-se o rei do Mundo, que ele realmente é.
A bem da fornicação nacional.

boavisteiro

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